O sol sempre nasce!


De volta pra casa, tentando rever todos, matar a saudade, ir aos lugares de costume, comer as comidas preferidas, tomar um banho de mar, brincar co os sobrinhos, rir, chorar, pular, dançar, ler, escrever...

Diante de tudo isso, esperava me encontrar mais animada, mais feliz, mais viva... Afinal, isso tudo me deixa em êxtase, mas cadê a empolgação? Cadê o brio em fazer isso tudo? Senti-me em algumas situações como sendo uma obrigação. E, eu juro, não queria que fosse assim...

Dia desses conversando com minha amiga Joyce, ela disse que quando uma coisa não vai bem, todas as outras seguem o mesmo destino; depois recebo um cartão de florzinha, que diz – “por mais que você tente ficar bem, tem sempre algo tentando lhe puxar pra baixo’’; daí vem Mirella e diz que as respostas pras minhas dúvidas e angústias estão dentro de mim, basta eu procurá-las com sabedoria; e, por fim, me vem Anninha com um presente fantástico (um livro) que tem como título: “se abrindo pra vida’’, como pode alguém me conhecer tão pouco e saber que eu tava precisando daquela leitura?

Será que eu sou tão previsível assim? Ou será que estão todos tentando me ajudar com que eu me encontre?

O fato é que, tudo depende de mim e, hoje, enquanto esperava Diogo, parei na frente da TV e a atriz da novela, que consolava o filho, disse uma coisa que eu amei ouvir: “o sol sempre nasce”! Por mai triste ou feliz, mais fácil ou difícil, mais brilhante ou tenebroso que tenha sido o seu dia, amanhã ele vem de novo e, tudo começa outra vez...

Então, é dormindo e acordando, caindo e levantando, indo e vindo, que eu espero ansiosa que o sol de um novo dia vai brilhar...

Gabi D.

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