Se abrindo pra Vida


Esse é um posto diferente. Começou como um email de agradecimento para minha amiga Anninha da Mata, mas depois, relendo ele todo fiquei imaginando quantas pessoas precisam se abrir pra vida, tem saúde, disposição e só precisam de um empurrãozinho.

No meu caso o empurrãozinho veio de Anninha, que me presenteou com o livro “Se abrindo pra Vida" de Zibia Gasparetto pelo espírito Lucius.
Primeiro gostaria de te agradecer mais uma vez pelo lindo presente que você me deu.

Já tinha te dito antes, mas não custa repetir, eu amo ganhar livros, principalmente quando eles me trazem algo de bom. E, foi exatamente isso que me aconteceu ao ler "se abrindo pra vida".

Identifiquei-me com o título assim que ganhei engraçado como não nos conhecemos há muito tempo, mas você com seu jeitinho meigo e doce parece me conhecer a anos ou algum espírito de luz soprou no seu ouvido o que poderia me fazer bem, né?

A leitura é fácil, dinâmica, é triste e feliz ao mesmo... No começo, ainda em Mossoró, tava no corre-corre e não pude me dedicar integralmente, mas depois que cheguei a Natal, não tenho feito outra coisa que não seja ler, ler, ler...

Ontem, finalmente, acabei. Simplesmente mudou minha vida. O livro nos traz respostas tão simples pra tanta coisa, que a gente quando tá diante do problema ou do desafio ou sei lá de quê custa a enxergar ou aceitar ou admitir que as falhas e dificuldades sejam coisas da nossa cabeça, que só nós podemos mudá-las.

Não tive dias fáceis ultimamente, sofri, chorei, fiquei triste, magoada, desacreditada de um monte de coisas que eu sempre acreditei - fé, Deus, vida, amor... Em muitas situações senti vontade de jogar tudo pra o alto ou como eu mesma costumo dizer: jogar a merda no ventilador. (não ia me matar não, apenas desistir)

E, o que mais me revoltava é que eu sempre fui tão pra cima, alegre, batalhadora, já passei por situações mais complicadas e nunca perdi a alegria de viver. Agora era como se eu não quisesse mais isso.

Não sentia mais ânimo, procurava nas festas encher a cara que era pra apagar, mesmo que fosse por horas, tudo aquilo que me afligia, me corroia por dentro, estava sempre chorando pelos cantos, não queria mais malhar, nem me arrumar. Cheguei a pensar em desistir do grupo, auto-estima lá embaixo, amor não correspondido, enfim...

O livro me mostrou direitinho ou me fez abrir os olhos pra o mundo que eu tenho aí fora, pra vida que tenho nas mãos. O que eu tô fazendo com ela?
Vou terminar esse meu agradecimento / desabafo / nem sei que nome dá... Com uma passagem do livro, dita por Aristides, que é o pai da Jacira, a personagem principal da história:

"esta noite lavou minha alma. Nunca me senti tão feliz. Pensei que a vida me tivesse esquecido, mas quando menos esperava, ela me fez reviver. Não sei rezar nem falar coisas bonitas. só quero dizer que em silêncio, sem ninguém esperar, a vida nos mostrou que apesar da nossa visão míope, dos nossos pontos fracos, ela trabalha em favor da nossa felicidade."

P.S. Aristides era o personagem mais fechado da trama, aquele que não derrama uma lágrima por nada.


Gabi D.

Comentários

  1. Poxa, Gabi, que depoimento lindo!
    Olha, eu nem te conheço direito, mas ouço falar muito bem de você (por Paty, Carol, Carlinha, Rai e cia. limitada).
    Compartilho com suas idéia. Na verdade houve um período em minha vida que me senti exatamente assim, e um livro dado por minha mãe me ajudou a ter um outro olhar sobre a vida e sobre mim mesma.
    Eu ainda não estou como queria estar, nem onde gostaria de estar, mas essa é uma batalha diária. Aprendi que ser feliz não é ter as melhores coisas, mas sim estar bem consigo mesma.
    Tudo de melhor pra você!
    Abraço

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  2. Babi, lindas as palavras, principalmente a definição de felicidade. Tenho procurado todos os dias estar bem comigo, confesso que tenho melhorado.

    Também ouvi muito de você, mas faz um tempinho, pois essas ingratas me abandonaram.

    tudo de melhor pra nós!

    bjo

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