Carol,
foi. aconteceu. foste embora e não demos um último abraço, não olhamos nos olhos e não trocamos um tchau que fosse.
isso não deveria tá me doendo tanto, como tá agora. por quê? porque já não era mais aquela carol, que eu via como minha irmã, aquela que cresceu comigo, acompanhou a fase mais legal da vida, a nossa infância. brincou, brigamos, rimos e choramos, se mijou nas calças em monga e quando um cabrito entrou no quintal de casa.
eu também já não sou a mesma gabi... nos perdemos nas trilha da vida. cada uma com seu rumo, seus propósitos, seus caminhos.
e que merda fizemos? digo fizemos, pois nenhuma tem a culpa sozinha. Cada uma se omitiu de viver com a outra, de fazer parte, de ser presente.
aí me pergunto e isso martelou a noite inteira na minha cabeça, que não me deixou dormir.... a gente não podia ter seguido os nossos rumos diferentes, as nossas trilhas e ainda estamos presente uma na vida da outra?
passamos por tanta coisa juntas, poucas e boas. e aquele pouco tempo que moramos juntas me deixava em paz só o fato de saber que tinha você por perto. a paz, a serenidade, o equilíbrio.
por mais tristeza que eu tivesse, chateação, fugas, farras... eu sentia você.
sempre acreditei que os sentimentos, os mais puros e verdadeiros, eles não precisam ser ditos, evidenciados, externados como se fosse uma propaganda... eles bastam ser sentidos.
Por um tempo, mesmo com os entraves e barreiras e rotinas e dia-a-dia a gente não tava ali, presente, mas a gente sentia. Hoje já não sinto mais.
Senti sim, quando lhe revi no lançamento do livro. Era como se fosse outra Carol, uma diferente, que eu já não conhecia mais, mas que quando eu olhei no olho eu pude encontrar a minha Carol.
Mas, era como se não fosse mais do seu mundo. Talvez eu nem seja mais desse mundo. Mas, esperava que do seu eu nunca deixasse de ser. Você de fato é especial. Tenho um amor e carinho que ultrapassa a vida. As passadas e aquelas nem vividas. Estás no coração e na alma. E nem demos um último abraço... e como isso tá doendo em mim.
Tem muita coisa doendo em mim. Talvez eu tenha me agarrado a essa e esteja potencializando-a como justificativa pra todas as outras dores, mas ficou o vazio. Antes você não tava presente, não éramos do mesmo mundo, mas sabia que se me esforçasse um pouquinho mais eu podia te alcançar, se assim, você também quisesse.
Agora, eu não posso mais alcançá-la, parece que não vou te ver mais. Nem vou vê-la sorrir, ou seu olho brilhar... ou a gente apenas sentir que estamos ali uma pra outra.
O tempo passa, a roda gira e a gente fica nesse sobe e desce. Sem saber o que virá amanhã.
Talvez mesmo, esse seja os meus últimos escritos, contato, comunicação.
tomei conhecimento pelo Orkut da sua ida em 1 semana e, Passei por cima de um orgulho besta quando te deixei aquele recado pra combinar algo.... depois, não me permiti passar de novo. Ainda mais num domingo que eu fico mais depressiva (odeio domingos)... quem sabe aquele pudesse ter sido o melhor domingo da minha vida.
Nunca saberemos. Não vivemos ele. Não temos como saber.
O que no fundo gostaria de te dizer é que: te amo! Sinto sua falta. Me angústia quando sei de algo de você por qualquer pessoa e me pergunto, poxa, em outros tempos ela compartilhava isso comigo e agora nem sei mais a cor do seu cabelo, o perfume que usa.
E quando vou só te ver no teu Orkut, pra vê se tá viva ou morta, vejo que vida segue assim... não faço mais parte dela... e sinto muito por isso. Tenho minha parcela de culpa nisso. Tenho essa consciência.
Vejo o álbum dos seus amigos e não estou lá. Mas, por quê estaria, né?
Enfim, chega de lamentar-se pelo que não foi feito. Porém, como acredito que nunca é tarde pra gente falar, sentir e dizer. Pode ter certeza que trago você no meu coração, na minha vida e o quanto sinto sua falta. Falta da gente juntas, compartilhando tudo.
Fica com deus, em paz e levando a arte de nascer pra todos os cantos desse mundão de meu deus.
E, quando a gente se reencontrar de novo, façamos valer a pena, façamos diferente, sintamos a presença uma da outra.
Gabi D.
p.s. odeio ter que escrever essa merda de email. odeio a tecnologia nessas horas. ainda sou do tempo que escrevo cartas e faço diário, isso torna-se mais difícil pra mim, porque não é de próprio punho.
foi. aconteceu. foste embora e não demos um último abraço, não olhamos nos olhos e não trocamos um tchau que fosse.
isso não deveria tá me doendo tanto, como tá agora. por quê? porque já não era mais aquela carol, que eu via como minha irmã, aquela que cresceu comigo, acompanhou a fase mais legal da vida, a nossa infância. brincou, brigamos, rimos e choramos, se mijou nas calças em monga e quando um cabrito entrou no quintal de casa.
eu também já não sou a mesma gabi... nos perdemos nas trilha da vida. cada uma com seu rumo, seus propósitos, seus caminhos.
e que merda fizemos? digo fizemos, pois nenhuma tem a culpa sozinha. Cada uma se omitiu de viver com a outra, de fazer parte, de ser presente.
aí me pergunto e isso martelou a noite inteira na minha cabeça, que não me deixou dormir.... a gente não podia ter seguido os nossos rumos diferentes, as nossas trilhas e ainda estamos presente uma na vida da outra?
passamos por tanta coisa juntas, poucas e boas. e aquele pouco tempo que moramos juntas me deixava em paz só o fato de saber que tinha você por perto. a paz, a serenidade, o equilíbrio.
por mais tristeza que eu tivesse, chateação, fugas, farras... eu sentia você.
sempre acreditei que os sentimentos, os mais puros e verdadeiros, eles não precisam ser ditos, evidenciados, externados como se fosse uma propaganda... eles bastam ser sentidos.
Por um tempo, mesmo com os entraves e barreiras e rotinas e dia-a-dia a gente não tava ali, presente, mas a gente sentia. Hoje já não sinto mais.
Senti sim, quando lhe revi no lançamento do livro. Era como se fosse outra Carol, uma diferente, que eu já não conhecia mais, mas que quando eu olhei no olho eu pude encontrar a minha Carol.
Mas, era como se não fosse mais do seu mundo. Talvez eu nem seja mais desse mundo. Mas, esperava que do seu eu nunca deixasse de ser. Você de fato é especial. Tenho um amor e carinho que ultrapassa a vida. As passadas e aquelas nem vividas. Estás no coração e na alma. E nem demos um último abraço... e como isso tá doendo em mim.
Tem muita coisa doendo em mim. Talvez eu tenha me agarrado a essa e esteja potencializando-a como justificativa pra todas as outras dores, mas ficou o vazio. Antes você não tava presente, não éramos do mesmo mundo, mas sabia que se me esforçasse um pouquinho mais eu podia te alcançar, se assim, você também quisesse.
Agora, eu não posso mais alcançá-la, parece que não vou te ver mais. Nem vou vê-la sorrir, ou seu olho brilhar... ou a gente apenas sentir que estamos ali uma pra outra.
O tempo passa, a roda gira e a gente fica nesse sobe e desce. Sem saber o que virá amanhã.
Talvez mesmo, esse seja os meus últimos escritos, contato, comunicação.
tomei conhecimento pelo Orkut da sua ida em 1 semana e, Passei por cima de um orgulho besta quando te deixei aquele recado pra combinar algo.... depois, não me permiti passar de novo. Ainda mais num domingo que eu fico mais depressiva (odeio domingos)... quem sabe aquele pudesse ter sido o melhor domingo da minha vida.
Nunca saberemos. Não vivemos ele. Não temos como saber.
O que no fundo gostaria de te dizer é que: te amo! Sinto sua falta. Me angústia quando sei de algo de você por qualquer pessoa e me pergunto, poxa, em outros tempos ela compartilhava isso comigo e agora nem sei mais a cor do seu cabelo, o perfume que usa.
E quando vou só te ver no teu Orkut, pra vê se tá viva ou morta, vejo que vida segue assim... não faço mais parte dela... e sinto muito por isso. Tenho minha parcela de culpa nisso. Tenho essa consciência.
Vejo o álbum dos seus amigos e não estou lá. Mas, por quê estaria, né?
Enfim, chega de lamentar-se pelo que não foi feito. Porém, como acredito que nunca é tarde pra gente falar, sentir e dizer. Pode ter certeza que trago você no meu coração, na minha vida e o quanto sinto sua falta. Falta da gente juntas, compartilhando tudo.
Fica com deus, em paz e levando a arte de nascer pra todos os cantos desse mundão de meu deus.
E, quando a gente se reencontrar de novo, façamos valer a pena, façamos diferente, sintamos a presença uma da outra.
Gabi D.
p.s. odeio ter que escrever essa merda de email. odeio a tecnologia nessas horas. ainda sou do tempo que escrevo cartas e faço diário, isso torna-se mais difícil pra mim, porque não é de próprio punho.
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