Tempo ao Tempo

O tempo é o mestre pra tantas coisas, né?

A gente espera pelo tempo, o tempo nos espera, colocamos vidas nas mãos do tempo, sentimentos, amores, destino. Tudo depende do tempo e nunca é no nosso tempo.

Não adianta desespera-se, descabelar-se, perder o rumo, acelerar as coisas... Elas só vão acontecer e fazer sentido quando for o tempo exato.

Então, eu decidi dar tempo ao tempo. Deixar as coisas acontecerem, sossegar a vida e o coração. Tenho vivido tão melhor depois disso.

Tudo ao seu tempo, que não é o meu tempo. No entanto, não há a sangria desatada, o desespero, os devaneios.

Hoje, li um texto que reunia tudo o que tô sentindo, é de Thais Cadorim, veja os trechos que mais gostei de ler ou mais me identifiquei ou as duas coisas:

“É isso mesmo, entreguei os pontos, não dá mais, acabou.
Essa frase soa com tanta força, não é?
Mas é verdade, eu desisti mesmo.
De um monte de coisas.
Desisti de reclamar de quem não quer aprender. Decidi me concentrar em quem quer...
Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem estar. Só isso.
Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem.
Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é.
Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante.
Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar.
Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor.
Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las.
Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas.
Desisti de ter tanta pressa. Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer.
Não quer dizer que eu vou “deixar a vida me levar” e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo.
Desisti de correr da chuva.
Tem coisa mais bacana que tomar banho de chuva?
Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada?
E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último.
Isso é o mundo real.
Eu não vou deixar de fazer a gestão sobre eles, mas decidi que não vou mais sofrer por isso.
Bons ou ruins eles devem gerar aprendizado e isso é o mais importante.
Se eu fosse você, desistia também...
Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa”.

Então, gente, desista também!

Vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir e dar tempo ao tempo que as coisas vão se ajeitando e quando menos perceber tudo de encaixou.

Pense nisso!!!

Gabi D.