Sem dúvida a melhor lição que a vida nos dá é sua arte de girar.
Todos os dias temos uma nova oportunidade, novas escolhas, recomeço, outras perspectivas, é como se a resma do papel nuca acabasse, todo dia você tira uma folha nova e escreve sua história.
Você muda de escola, de trabalho, de casa, de cidade, até mesmo de país.
Você muda de estilo, de gosto musical, muda de roupa, muda até o corte de cabelo.
Ou vai me dizer que você já não foi meio hippie, reggueira, comprou uma bota pra ir a uma vaquejada ou amou axé num carnaval qualquer?!
Eu já me descabelei pelo Wesley Safadão, usei faixinha no show de Belo, admiro o Phill Veras e tenho um amor sobrenatural pelo João Nogueira e o Cartola?!
Ahhhh vá... Posso não parecer, mas sou normal.
Quanto às pessoas, será que podemos também escrever ou rescrever histórias?!
Maaahhh, sostô, pois diga.
Pessoas entram e saem da sua vida dando espaços para novas, resgatando umas antigas, se permitindo conhecê-las um pouco mais.
E que bom isso acontece ou
você já imaginou se só sai? Quão entediante seria viver na solidão? Ou pior, ter que conviver somente com pessoas que te puxam pra baixo, que não tem luz própria ou são totalmente carregadas de energia negativa?!
Misericórdia, 'zulive', pegue descendo, faça o favor...
O mesmo acontece com os amores, quando um acaba você acredita que não terá outro, mas logo ou nem tão logo assim aparece.
Bom, eu acho que aparece. Não aparece?!
As vezes chega como um novo amor ou pode ser um velho amor que não teve tempo para ser desabrochado, pode até ser um amor que estave sempre ao seu lado ou até mesmo o seu amor próprio, já imaginou?
Não sou a melhor pessoa pra falar sobre esse quesito, não domino o assunto. O fato é que, por muito tempo, nada desse tal se permitir, reinventar-se, seja a mudança que você quer ver funcionava comigo.
Simmm, funcionava, no passado, porquê de todas as maravilhas que aprendi com o Nelson Mandela a mais rica foi que "Durante seus anos na prisão, que foram 27, o amor estava em todo lugar: nas suas cartas, em sua memória, em um futuro imaginário".
Com que direito eu que, nunca estive presa, apenas fui refém dos meus próprios medos, paranóias e complexos posso escolher tirar da minha vida o danado do amor?! Posso me imaginar viver sem ele?
Sou grata a Deus e ao Mandela que 'me abriram para a vida', me mostraram que um coração como o meu não merece não vivenciar tão nobre sentimento.
É meu caro colega, o bom de viver é estar vivo, é você se permitir, estar aberto à mudança, reinventar-se, mas, sobretudo, nunca deixando de ser você.
Aprendi nas minhas leituras com o Ralph W. Emerson que "a maior conquista é ser você mesmo em um mundo que está constantemente tentando te transformar em outra coisa".
O legado é: mude tudo que lhe convém, só não se perca de si mesmo, não abandone seus princípios e jamais desapegue-se da sua essência.
Quanto a mim: estou pronta para amar!
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