Há
pouco mais de dez dias disseram que eu não era humana. Quem não é humana logo é
denominada, desumana. Isso mesmo, D E S U M A N A.
Num
primeiro momento, àquilo não me acertou, pois veio de alguém que não me conhece
de fato, tampouco me acrescenta em nada.
Naquela
mesma noite, uma sexta-feira, depois de uma semana bem punk, eu havia chegado
de uma viagem mega cansativa, meu inferno astral passando por mim como um rolo
compressor, acabara de completar 34 anos, vivendo todo aquele momento “divisor
de águas”, enfim.
Fiquei
um tempão refletindo sobre isso. Quero dizer, sobre eu ser assim desumana.
Vocês
sabem o significado dessa palavra?
Quer
dizer que a pessoa não possui nem expressa humanidade, que tende a ser cruel,
bárbara, fria de sentimentos e até mesmo atitude malignas.
É
sério mesmo que alguém pôde pensar isso de mim?
Na
ocasião lembro que compartilhei sobre isso no grupo do #SemeandoGratidão, mesmo
tendo recebido muita força e palavras de carinho de quem realmente importa e me
conhece de verdade, ainda assim chorei.
Chorei
muito. Desabei. Adormeci chorando. E sempre que lembro dói. Tanto que só tô
conseguindo escrever, menos envolvida emocionalmente, sobre isso agora.
Não
entrava na minha cabeça que alguém pudesse me insultar dessa forma. Poxa, logo
eu? Nesse momento vieram à tona vários sentimentos e pensamentos que fizeram
com que eu desacreditasse de mim como pessoa, sabe?
Sei
que sou falha, pecadora, todos somos. Sei que tenho esse meu jeito impulsivo, explosivo
e arengueiro. Brigo meRmo para defender o que acho que seja certo. Entretanto,
sei reconhecer quando tô errada, sei pedir desculpas e sei exatamente me
colocar no meu lugar.
Não
existe ninguém perfeito, mas daí a ser desumano?
Eu
sou só coração, me coloco no lugar do outro, embora às vezes não possa fazer
muito, penso que se eu fizer minha parte já tô contribuindo para melhorar a
vida do outro. Seja com uma palavra, um gesto de carinho, um simples ouvir ou
qualquer outro tipo de doação que parte do meu coração.
Nunca
quis ser mais que ninguém, sempre ando com meus dois pés no chão, detesto
aparência, zona de conforto e comodismo. Prezo e prego sempre a verdade das
ações, das palavras, dos sentimentos e relações.
Será
mesmo que eu não sou humana?
Como
pude me enganar tanto? E, mais que isso, enganar a tantos outros?
Se
eu sou esse tipo de ser, podemos concordar que as outras pessoas são falsas,
hipócritas e dissimuladas, certo?
Digo
isso porquê 70% das mensagens que recebi de aniversário, faziam referência à
uma Gabriela que era luz, leveza, sentimento, amor e verdade. Exatamente a Gabriela
que eu trabalho todos os dias para ser. Um ser de luz em constante evolução.
Me
peguei fazendo esse balanço da minha vida. O que eu tenho? O que construí? Quem
sou eu de fato? Como vejo o meu futuro?
Por
tudo isso, vou me apresentar para você.
Sou
Gabi Damásio. Não tenho nada. Não construí nada. Estou nessa vida com uma
missão: Crescer. Aprender. Viver. Busco todos os dias ser o melhor que posso
ser. Para mim e até mesmo para você. Acredito sim que eu tenha um bom coração.
Sinto muito se você não consegue o ver. Meu projeto de vida é semear gratidão,
fazer o bem e olhar a vida com o coração. Ando com #DiogoDoCéu e Ele não solta a minha
mão. Eu ando na luz, enquanto você escolhe a escuridão. Vou me despedindo por
aqui. Para você deixo o meu perdão.
Gabi D.
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