Há uns quinze estava no
meu planejamento ir ver o filme “A Cabana”.
Já havia lido o livro faz
um bom tempo, não me recordava muito bem do desenrolar da história. (Ainda
bem!)
Por que ainda bem? Porque
eu, como amante da leitura, não gosto de ir ver filmes baseados em livros caso
a minha leitura tenha sido recente. Eu gosto de dar um tempo, para que não gere
expectativa e/ou pré conceito.
Por isso que estou até
agora sem saber definir quão rica, emocionante e linda foi a minha experiência.
A história mostra o
cotidiano de uma família que tem de um lado a mãe, temente à Deus e do outro, o
pai, um ser humano falho, pecador e descrente. Não muito diferente da maioria
de nós.
Essa família é devastada
com a perda da filhinha mais nova, de forma trágica, durante um acampamento.
Durante todo o filme, ou
seja, 233 minutos somos agraciados com lições, reflexões e insigths. É o tipo
de filme que se você assistir todo dia, todo dia tem algo novo para aprender. Mas,
para isso, você precisa estar preparado, de coração aberto e só deixar a luz te
envolver.
Partido da premissa de
que “quem faz aqui, aqui paga” ou de que “a melhor justiça é a divina” ou ainda
que “a gente acerta nossas contas nessa ou em outra vida”, o personagem do pai
ou, simplesmente, Mack recebe uma carta que parece ser de Deus, mas ele
acredita tratar-se de uma brincadeira e resolve conferir com seus próprios olhos.
Na ocasião, ele tem a oportunidade de voltar ao local em que toda a tragédia
aconteceu, lá encontra A Cabana, florida, decorada e é convidado por Jesus a
entrar.
Parece surreal porém,
para quem crê, não é não. Senti uma imensa vontade de estar ali, cercada de
paz, natureza, gentileza, amor e luz. Quanta leveza senti só em assistir,
avalie vivenciando a experiência do Mack.
Numa das passagens do
filme, a personagem que representa Deus nos fala que:
“a vida exige um pouquinho de tempo e muito de relacionamento.”
Não é novidade para
ninguém o quanto prezo por relacionamentos, de todos os tipos, seja
profissional, pessoal e, até mesmo o espiritual, por quê não?
Todoooooo mundo sabe da
sintonia que eu venho construindo ao longo dos anos com Deus, “papai” ou como
eu carinhosamente apelidei, #DiogoDoCéu.
A gente acredita que
precisamos nos relacionar bem no trabalho para garantir o emprego, precisamos
nos relacionar bem com as pessoas para ser reconhecido como alguém bacana,
precisamos nos relacionar bem com o amor para que sejamos merecedores desse
sentimento.
O que faz alguém pensar
que com Deus deveria ser diferente? Só por quê Ele é onipresente, onisciente e
onipotente deve adivinhar tudo, resolver tudo e não permitir que nada de ruim
nos aconteça?
Exatamente por tudo isso
é que devemos alimentar e cuidar dessa nossa relação, dedicar-lhe uma fração do
nosso tempo e cativar àquele que nos cuida como ninguém.
Com #DiogoDoCéu eu tenho
evoluído, aprendido e buscando todos os dias me tornar uma pessoa melhor. Mesmo
com tudo isso, não sou tão diferente do Mack, erro, peco e por vezes me falta
até. São em momentos como esse que Ele me mostra que “não solta da minha mão”.
Depois tudo isso, que tal
aproveitar o feriadão para fazer uma reflexão sobre os seus relacionamentos?
Sobretudo com “Papai”.
Busque o caminho do bem,
da luz e, principalmente, agradeça. Até aquilo que você pensa ser ruim, só
agradeça.
Bjo de luz e bom fds!!!
Gabi D.
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