Semear o amor...


Semear. De acordo com o dicionário é: “lançar, deitar (sementes) para fazer germinar; praticar a semeadura."

Foi partindo desse significado que, escolhi o nome do projeto Semeando Gratidão. Quis lançar a semente dessa magia, que é agradecer, nos corações dos meus para que juntos pudéssemos fazer isso germinar em mais e mais corações.

No último sábado, após a oração fui ler o meu devocional - Viver a Palavra, eis que sou presenteada com a parábola do semeador.

“[...] a semente é a Palavra de Deus. Os que caem à beira do caminho são os que escutam, mas logo vem o Diabo e arranca a palavra do seu coração, para que não acreditem e não se salvem. Os que ficam sobre as pedras.  São os que ouvem e acolhem a palavra com alegria, mas não tem raízes [...]. Aquilo que caiu entre os espinhos são os que escutam, mas vivendo em meio às preocupações, as riquezas e os prazeres da vida. São sufocados e não chegam a amadurecer. O que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra e dão fruto pela perseverança.”

Através dessa parábola, Jesus nos leva a refletir sobre alguns cuidados que devemos tomar para que Sua Palavra possa frutificar em nossas vidas, são eles:

  1.       O diabo – que arranca tudo;
  2.        A carne – que é fraca;
  3.       O mundo – que é cheio de seduções.


É, meus caros, num mundo tão superficial, de valores invertidos, precisamos cuidar daquilo que depende de nós, deixar a palavra criar raízes em nosso interior, estar com o coração aberto para ouvi-la e ser generoso ao compartilha-la.

Seguindo as orientações do próprio Jesus, daremos o que de melhor temos para Deus: um coração que seja terreno fértil.

Baseado nesse princípio que, o Semeando Gratidão vem fazendo a sua parte. Cada dia espalhando novas sementinhas e frutificando em diversos corações que, estando aberto, é um terreno muito fértil.

Como eu não acredito em coincidência e sim em sincronicidade que, é um conceito desenvolvido por Carl Gustav Jung, para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não relacionados com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. 

Ontem, enquanto finalizava uma leitura, aconteceu um evento sincronístico desses, como propôs o Jung. Num dos trechos de O propósito, o mestre espiritual nos propõe uma oração, que é o seguinte mantra:

PRABHU AP JAGO
PARAMATMA JAGO
MERE SARVE JAGO
SARVATRA JAGO

“Deus desperte! Deus desperte em mim. Deus desperte em todos e em todos os lugares.”

De acordo com Prem Baba, “ao repetirmos esse mantra, estamos invocando o despertar do amor. No fundo estamos dizendo “acorde, amor”, pois  sabemos que ele está adormecido. Quando nos permitimos viver essa experiência na qual entramos em comunhão com o Ser, o nosso coração se abre, e o amor flui generosamente, em querer nada em troca. Essa experiência se dá num campo que está além da mente e que eu chamo de “Graça”. Sem que possa explicar, de repente você está amando. De repente você está feliz, saboreando a doçura de uma fruta que antes não conhecia."

Quanta sabedoria, não é mesmo? Tudo está dentro de cada um de nós, na forma como lidamos com as situações e nas escolhas que fazemos.

Fica a seguinte lição: a gente prepara o campo, planta as sementes e segue cultivando, embora não saibamos quando a árvore dará frutos, são as nossas ações que vão definir o que colheremos.

Gabi D.

Link da parábola:

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