Às vezes, (muitas vezes), me
pergunto se ainda existe amor nesse mundo. Amor no sentido real da palavra,
sabe?!
Àquilo que você sente
despretensiosamente, sem interesse, sem por quê, sem ser necessário entender.
Amor puro, verdadeiro, simples,
leve, emocionante, real. Existe?
As relações têm ficado cada vez
mais impessoais, a tecnologia diminuiu a distância na mesma proporção que
aumentou o afastamento. Bonito é ser frio, indiferente, o segredo é demorar a
responder uma mensagem para não parecer “fácil”.
Fácil, meu povo, é amar. Tem
sentimento mais lindo?
Escutar uma música e enviar para
o outro acompanhado daquele recadinho “pensando na gente”.
No meio do dia, enviar um torpedo
que diz SAUDADE. Assim, limpo e seco.
Amar é surpreender. É ser
simples.
Então você deve tá pensando:
“ahhh, mas se eu me doar demais vou passar recibo de besta”.
Se ser besta é ser real, seja muitooooo
besta! Que mal tem isso?
Pior é passar vontade. Amar é
falar, declarar, gritar e se for motivo de piada, tá tudo bem.
Seja uma piada apaixonante,
emocionante, divertida e que transborda amor.
Olhe ao seu redor, tanta gente
que se ama e não tá junto. Seja por orgulho, medo ou apenas para provar ao ego
aquilo que só ele acredita. Assim como, tem muita gente que tá junto e não se
ama. O mundo está vivendo de relacionamentos doentes por causa de apego,
comodismo, frustração e, sobretudo, por falta de amor próprio.
Eu? Vou na contramão do que a sociedade
diz que é bonito, que é “daora”... Com todo meu pé atrás no danado do amor,
mesmo desacredita que ele exista de fato, sempre vou escolher amar. Me jogar.
Prefiro ser intensa à ser indiferente. Quero ser a tal piada do que ser alguém
recalcada. Vou escolher transbordar amor ao invés de bancar a difícil.
Para o amor que vai chegar eu
digo: “Tô carente de você!”
“Um amor simples
Feito café da manhã
Sem a obrigação
De ser perfeito
Confortável feito pijama
E com aquela humanidade
De quem acabou de levantar
Com fome de amar
Antes da rotina começar.”
Para finalizar, vou deixar meu
coração falar: “Saudade do que não houve entre a gente, das cartas que quero te
escrever, dos cartões comemorativas que vou te enviar, das músicas que vou
cantar para você. Coisas lindas quero viver com você. Não preciso de nada além
da sua reciprocidade e que seja de verdade.”
Trilha sonora para você analisar
se tudo que eu escrevi faz algum sentindo.
Gabi D.
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