Clichê


Porque o título desse texto é “Clichê”?

Por que, se você me segue nas redes sociais, deve ter visto na última semana eu falando, postando, gritando para os quatro cantos do mundo o quanto eu estava orgulhosa e grata por mais uma conquista.

Há exatamente um ano eu embarcava para São Paulo, rumo à ESPM para fazer um curso em Gestão de Eventos.

Primeiro dia tem àquela apresentação de praxe. E, lembro até hoje da cara de surpresa que os colegas fizeram quando eu disse que era de Natal. Ainda fiz questão de complementar: “na realidade sou de Caicó, região do Seridó, mas moro em Natal desde sempre.” ;)

Ouvi de tudo!

- Cara, Natal, que é que tu veio fazer aqui?

- Nossa, que longe, né?

Era quase um: “E em Natal tem evento/mercado?”

“Qualé, mano, tá me tirando?!”

Esse ano fui mais longe. Vim bater no Rio Grande do Sul. Mais uma vez na ESPM e, novamente, mergulhando na minha maior paixão, eventos.

Mas, Bahh, por que não?

A professora, Duda, sentiu-se lisonjeada por eu ter atravessado o Brasil para adquirir conhecimento. Enquanto eu me sentia completamente agradecida por mais essa benção de Diogo do Céu.

Foram quatro dias de imersão, aprendizado, networking e uma certeza: eu nasci para fazer isso. Porque é isso que me move, é por isso que eu piro, vibro, brigo, choro e dou gargalhadas.

A Duda falava a nossa língua, nos colocava para pensar, provocava debates e, não achando o bastante, passou um trabalho extra classe. Daí pensei: Deu ruim.

Eu, embora me considere uma produtora completa e, seja de fato, vinha focando nos últimos tempos só no operacional. Peão mesmo, sabe? Eu sei!

Planejamento que é uma verdadeira paixão, vinha ficando esquecido. Por não ter tempo, por tudo ser atropelado, por uma infinidade de coisas.

Orçamento, check list, criação, montagem, programação e apresentação. Eu precisei fazer tudo isso para apresentar no trabalho final de curso.

E, a creditem, eu consegui. Ficou lindo! Tô verdadeiramente encantada com o resultado.

Costumo dizer que nós, produtores de eventos, operamos milagres. Penso que naquela tarde de quinta foi mais um desses, pois eu tinha a ideia na cabeça, mas não sabia por onde começar.

Então, iniciei abrindo o computador, foi o suficiente!

O texto de hoje tem o objetivo de dizer: acredite em você, persevere nos seus sonhos. Busque, aprenda, cresça, seja. Isso é tudo muito clichê, é bem verdade, mas é o que dá sentido à vida. É o que nos faz viver com uma utilidade e um propósito.

Não tenha vergonha de onde veio, nem do seu sotaque, tampouco de não saber fazer algo. Não se diminua, não finja para agradar, não deixa a vida passar!

E quando a coisa apertar, lembre que você não está sozinha, se Deus te levou até ali é porque contigo Ele vai prosseguir. Você só precisa enxergar.

Gabi D.








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