Eu quero trabalhar!!!



Você qual sabe a diferença entre emprego e trabalho?

De acordo com o dicionário, emprego – é uma ocupação em serviço público ou privado; cargo, função, colocação. Enquanto que trabalho – é a aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim; atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.

Vi esse post abaixo no Linkedin e me peguei a pensar na coragem da Maryane. Quantas pessoas estão nessa mesma busca? Quão difícil é uma oportunidade no mercado de trabalho?



Por outro lado, o que estamos buscando? Como podemos contribuir com uma melhor qualidade desse mercado? Quais os nossos diferenciais?  O que as empresas procuram? A gente quer mesmo trabalhar ou só quer um emprego?

A Maryane conseguiu seu objetivo, espero que isso tenha aberto a mente dela de forma que ela queira mais que só o emprego. Queira aprender, crescer, qualificar-se e fazer a diferença. Coragem ela mostrou que já tem.

Então me deparei com esse post no Instagram @menteempreendora, mostra um jovem que quer ser empresário. Sabe o que mais tinha nos comentários dessa postagem? J U L G A M E N T O S.



Muitas pessoas questionando o preço da paçoca e fazendo comparações. Poucas foram as pessoas que admiraram sua coragem, aplaudiram sua atitude, elogiaram sua ação. Ele levantou a bunda da cadeira, saiu da sua zona de conforto, colocou a “cara à tapa”, mexeu-se. Isso, por si só, já motivo de admiração. Como ele fez isso? Quanto ele quer ganhar? Só cabe a ele. À nós, cabe aceitar o preço ou não.

Eu não sei o nome do rapaz, eu só espero de todo meu coração que esses comentários derrotistas não o tenham feito desistir de buscar e batalhar pelos sonhos, de querer crescer e, até mesmo, de repensar sobre o seu negócio.

Escolhi esse tema porquê há cerca de um mês comecei a procurar minha recolocação no mercado.

Nesse intervalo eu não parei 100%, não consegui ou não quis. Fiz algumas produções desafiadoras, outras mais triviais, escrevi muito projetos e descansei, sobretudo, a mente. Agora quero voltar. Na verdade, preciso. Gosto de rotinas, gosto de ter agenda e dar ok! nas atividades, aquela tal correria me inspira e me enche de vida.

Hoje, estou me sentindo sem vida. Sem o combustível diário, sem atividades para ticar na agenda e, até mesmo, sem agenda. Você procura de todas as formas não entrar nesse ciclo de frustração, mas quase sempre é engolido por ele, pois o ócio, meu povo, é devastador. Para uma mente ansiosa e que é ligada no 220V esse peso é mais difícil ainda de carregar.

A gente passa a se cobrar, se punir, questionar habilidades que outrora era motivo de orgulho, olha para trás e analisa o quanto estudou, cursos que fez, qualificações que buscou. De nada isso adiantou?

As entrevistas são vazias, o mercado quer qualificação, organização, proatividade, comprometimento, experiência, eles querem o melhor que você possa oferecer, mas não querem investir nisso. Procuramos trabalho e principalmente, valorização. Precisamos acreditar no nosso potencial e no tanto que investimos e nos dedicamos para ser quem somos e chegar aonde chegamos.

Não podemos aceitar menos do que merecemos, tampouco desacreditar de nós mesmos.

Embora eu saia de cada entrevista arrasada, choro, me aperreio, isso tem se tornado praticamente um mantra pra mim e, acredite, tem sido bem difícil aceitar. Mas, espero que de alguma forma, ajude você a acreditar no seu potencial e não desistir de buscar suas melhoras.

Gabi D.

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