Permanecer de pé, você é capaz?



Medo, angústia, insegurança, decepção, mágoa, ansiedade, depressão, tristeza, raiva, frustração... Quem se identifica?

Quem já deixou-se abalar por algum desses sentimentos? E, pior, foi derrubado por ele?

Mais fácil perguntar quem não, certo?

Acredito que todos nós já caímos e levantamos, nos abalamos por vários desses sentimentos, já experimentamos diversas rasteiras que nos derrubaram de fato, afinal isso é viver. A vida é um verdadeiro carrossel e ele nunca para de girar, não se pode saltar.

No entanto, vale lembrar que essa não é a sua vida, é apenas uma situação de vida, entende? (Falaremos sobre essa diferenciação em outro post, ok?)

À cada frustração, perda ou decepção dizemos que “nunca mais fulano me apronta uma dessas”. Ao nos depararmos com uma mentira, reagimos com àquela máxima de que “ninguém mente mais para mim.”  E, ao sentir medo/angústia, a gente supõe que, aprendendo a lição, não se repetirá mais. TUDO MENTIRA.

Pensar sobre isso me fez lembrar de uma pergunta muito pertinente que ouvi da Flávia Melissa, que diz: “Quantos "nunca mais" você pode estar dizendo a si mesmo, sem a visão de longo alcance de que as coisas simplesmente passam e se transformam?”

Essa indagação me permitiu voltar à um  passado não muito distante, do qual eu não consegui permanecer de pé. Eu caí, senti medo, frustração, insegurança, chorei, me perdi de mim. Fui lá no fundo do poço e, acreditem por algum tempo eu estava querendo permanecer lá.

Eu nunca imaginei que, com toda a minha bagagem profissional, meu nível de comprometimento, entrega e responsabilidade, eu me sentiria uma inútil, desvalorizada e esquecida pelo mercado. Ver pessoas que eu dei a mão, ajudei, indiquei, se quer me ligaram para perguntar como eu estava / se precisava de algo. Como as pessoas têm memória curta, não é mesmo?

Até que um dia eu virei a chave. Submergi, tomei um fôlego e comecei a nadar. Chega de culpa, vitimismo e lamentação. Dói a ingratidão e o Alzeheimer por opção. Mas, TUDO só depende de você.



“Faça acontecer, faça por merecer, faça por você!”

Sem soberba, tampouco, autossuficiência, eu tenho orgulho de afirmar: enfrentei a minha pior fase sozinha.

Hoje eu já sou capaz até de agradecer por esse poço que eu precisei experienciar. A gratidão se faz presente uma vez que é impossível mensurar como foi enriquecedor testemunhar esse processo de descoberta de mim mesma e dos lugares mais obscuros que tem dentro da gordinha que vos escreve e que eu nem sabia que existiam.
  
Estou de pé. E, conseguir manter-se assim, após ter estado lá no fundo do poço, ponderando as descobertas, vivendo com as transformações e lidando com as imperfeições – suas e daqueles que o cercam – só tem sido possível graças às escolhas que tenho feito e que coloco em prática todo santo dia.

Isso não quer dizer que eu esteja buscando a perfeição. Não estou e nem pretendo. A minha busca incessante é por equilíbrio e paz. E, vou além, não quero isso só pra mim. Faço gosto que ferramentas de autoconhecimento e evolução estejam ao alcance de todos, pois de nada adianta melhorar só o meu mundo. Eu não vivo nele sozinha e já ficou claro que melhorar o mundo do outro é diretamente proporcional na melhorara do nosso.

Por fim, compartilho tudo isso com vocês não para me expor, mas sim para despertar em você potencialidades que te permitam permanecer de pé. Que a sua maior descoberta seja ser aquilo que você sempre quis!

“Tudo muda depois de ter conseguindo.” 

Gabi D.

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