Mesversário da GD em SP



1 mês. 30 dias. 720 horas. 43.200 minutos. 2.592.000 segundos. Parece que eu cheguei ontem. Só parece. E, é inevitável não passar aquele filme na minha cabeça.

Lembro de quando separava as roupas pra trazer e me perguntava: - o que levar? E se eu ficar?

Lembro do convite para o #VivaGD, àquela mistura de aniversário e despedida (?). Exatamente escrito assim, com a interrogação, afinal, tudo poderia acontecer.

Lembro das minhas sessões com Dra. Ádria, que perguntava: você tá indo pra ficar? – Não sei. E se ficar?  - Não sei. Onde vai morar?  - Não sei. E vai perder a passagem que já comprou? Não sei.

Não sei. Não pensei. Não planejei. Lendo assim nem parece que sou eu respondendo, né?

A última pergunta de Dra. Ádria foi: - E como você está lidando com isso?

- Então... Tô indo com apenas duas certezas: vou fazer um curso e pretendo não voltar. A mala tem tudo que eu preciso para começar. O medo existe, mas não vai mais me parar. Vontade e coragem de trabalhar tem de sobra, Deus há de providenciar. Não planejei porquê não tem o que planejar. Vou deixar as coisas acontecerem, sem me desesperar. Acredito nas providências do meu #DiogoDoCéu e n’Ele eu posso confiar. Quase um poema e, claro, eu cheguei a me emocionar.

Passou outro filme... Lembrei das vezes que eu quis dar um passo e tentar. Que o medo estava sempre lá para me limitar. Lembrei de quando fui morar em Mossoró e foi bem difícil recomeçar. Pensei na Budega da Gabis e em cada coisinha que conquistei para fazer dela o meu lugar.

Até que olhei pra mim, a situação em que me encontrava e me perguntei: Que tal arriscar? Arregaçar as mangas e batalhar um novo lugar? Tenho potencial, sou boa profissional, tenho que me valorizar.  Tenho #DiogoDoCéu para me abençoar, vou com Ele pra qualquer lugar. Eu sou meu próprio lar. E, se nada der certo, eu sempre posso voltar.  

Acabo de completar um mês. Queria ter escrito ao final do curso, queria ter escrito após a primeira entrevista, queria ter escrito quando recebi a confirmação, queria ter escrito quando comecei na agência. Tudo isso aconteceu em apenas 2 semanas, com meus próprios méritos e, até agora, não consigo mensurar o quão estou orgulhosa de mim e agradecida à Deus por não soltar da minha mão.

Ainda moro no sofá do Safadão, minhas roupas estão em malas, meus pisantes em sacolas mas, meu coração, ahhhh... esse está no céu. Vibro a cada aprendizado, cada lugar descoberto, cada passo dado, cada treino realizado, cada orçamento recebido. E choro, né, gente ou não seria eu.



Os medos continuam aqui, frustrações tentam me derrubar. A ansiedade por vezes bate forte e a saudade volta e meia quer machucar. Mas, sigo em frente, vivendo uma semana de cada vez. Conhecendo, explorando, caindo, levantando e, sempre agradecendo e tentando.

Não sei quando vou voltar. NÃO SEI. Vou seguindo por aqui e crescendo pessoal, profissional e espiritualmente. 

Obrigada, meu Deus, por tanto, por tudo, por sempre. 

Gabi D.

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