Sábado postei uma enquete no meu Instagram perguntando: “O que vocês
programaram para o fds?”
Escolhi três diferentes programações
para nosso texto de hoje. Uma que estou
doida pra fazer uma que eu dou maior apoio pra quem tá fazendo e outra que eu
acho ser um desperdício total de vida. Reparem bem, eu disse EU. São as minhas
opiniões, o que faz sentido pra mim. Elas podem e dever ser diferentes das
suas. Ainda bem. Isso mostra que você tem opinião.
Tenho lido e visto muita coisa
sobre o que fazer nesse isolamento. Opção não falta. Temos mais “tempo livre” e
por quê não dedicarmos atenção para aquilo que nunca temos, por faltar o danado
do tempo?
Tem curso em todas as áreas,
treino dos mais diversos, receitas para todos os gostos, missas e lives, muitas mesmo. Até demais (de
novo, na minha opinião). As plataformas de Streaming – Netflix, Globoplay,
Apple TV – tem tanta opção que você jamais daria conta. Você pode descobrir uma
nova paixão na leitura, na escrita ou até numa outra atividade que sempre quis
aprender, mas deixava para depois.
– Ah..., mas eu não tenho paciência.
Para você eu recomendo a meditação,
comece com 3 minutos, depois 5, arrisque 10. Tente, já tentou? Tudo é hábito.
Aprendemos a escrever, a falar, a usar Internet.
Podemos aprender o que quisermos, SE quisermos.
– Ah..., mas é fácil falar.
É não. Fácil é reclamar. Culpar o
outro. Atirar pedras. Mas, essa era a pauta de outro texto (https://gabidamasio.blogspot.com/2020/05/sem-titulo.html).
Isso tá longe de ser uma corrida
rumo à produtividade. Ninguém aqui vai ganhar o troféu de primeiro lugar de
quem mais treinou; quem fez o maior número de cursos; quem assistiu mais lives; ou quem aprendeu o maior número
de receitas, por exemplo.
Contudo, vamos precisar estar
cada dia mais expert em resiliência,
compaixão, fraternidade, olhar a vida com o coração, evolução e, para tudo
isso, é necessário autoconhecimento. Àquele diálogo com a gente mesmo. Mergulhar
fundo lá dentro. Redescobrir-se, reinventar-se.
Eu não quero terminar o
isolamento com apenas essas três certezas:
- Não aguento mais live;
- Bebo igual ao Bruno;
- Canto igual ao Marrone.
Isso me faz lembrar de uma frase
da Nurit Bensusan para o #TedXSãoPaulo:
“O presente delineará o futuro com mais do mesmo e, saberemos que, como espécie, perdemos.”
Eu quero e mereço mais. Todos nós
merecemos. Entretanto, isso só depende de cada um. A vida acontece AGORA, mesmo
que estejamos “presos”, impotentes, desacreditados. As escolhas que fazemos
hoje determinarão o futuro que estará nos esperando lá no final da curva.
Existe vida sim após a pandemia
e, principalmente, existe vida durante ela. As 24 horas continuam existindo
para todos, nos quatro cantos desse mundão de meu Deus. Você vai escolher fechar
os olhos e tirar uma soneca, já não basta as tais 8h destinadas à isso?
Não precisa ser doutor em nada
para saber que a nossa saúde mental precisa de atenção. Para isso, é importante
estabelecer rotina/ horários, desenvolver hábitos que irão nos auxiliar a lidar
com as outras 16 horas que precisamos estar acordados. A inutilidade é
devastadora. Cuide de você, escolha você, evolua você. O nosso entorno
florescerá.
E no dia que não tiver a fim, tudo
bem. Todos temos esse dia. Mas, lembre-se, o dia que passou não vai voltar. O
carrossel nunca para de girar.
Acho que já me alonguei demais. Obrigada
você que chegou até aqui. Que possamos ter e fazer uma semana diferente.
Bjo de luz,
Gabi D.
👏👏👏👏👏👏
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