Blue é a cor do amor...

 


Quando a gente é criança pinta o amor de rosa. Depois que cresce, define que o amor é vermelho – a cor da paixão.

Vai me dizer que nunca entrou o ano novo com lingerie vermelha pra atrair um novo amor? Ahhhh, para, vai...

Eu sempre fui na sintonia do Martinho, que diz:

“O amor não tem cor

O amor não tem idade

O amor não vê cara

Nem religião

Não faz diferença

Do rico e do pobre

O amor só precisa

De um coração...”

 

Então, se o amor só precisa de um coração e esse, no caso, é o meu, posso pintá-lo da cor que eu quiser, certo?

Amo céu, exatamente pelo seu tom de azul, como não amar quando o Djavan diz que o sol nasce amarelinho, queimando mansinho, cedinho, cedinho pra dizer assim: o amor é azulzinho?

Essa escolha não foi muito difícil, nunca fui fã do rosa e, o vermelho, depende muito da ocasião. Meu coração tem cadência, ele só não tem definição. Ele pode ser vermelho quando bate, verde quando pulsa, amarelo quando vibra, preto quando sofre e mesmo assim segue sua missão.

Ama com entrega, lealdade e intensidade. Tem empatia, caridade e compaixão. Cai, levanta e não perde a esperança de viver uma relação. Com troca, reciprocidade, respeito e cumplicidade. Não importa sua cor, basta ser de verdade. Que prevaleça a unicidade e paz que só o azul traz.

 

Gabi D.

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Texto produzido para o 4º desafio/FEV do Clube da Escrita, ministrado pela @anaholandaoficial.

O quarto encontro de Fevereiro nos desafiou a escrever a partir de uma cor. A MINHA COR, não necessariamente a minha preferida.


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