Hoje, divagando no meu momento
milagre da manhã, fechei os olhos em busca do meu lugar de paz.
Pude sentir meu coração e entendi
que era ele me mostrando ser o meu lugar de paz. Lembrei do Gu Tanaka falando
que não precisa ser algo extraordinário como uma ilha ou o topo de uma
montanha, por exemplo. É o simples.
Assim como meu lar é onde eu
estiver, porque é lá que está o meu coração, a minha paz segue o mesmo princípio.
Está tudo aqui dentro de mim, basta eu tomar consciência e estar presente para
acessar.
Segui adentrando meu coração. Ele
é azul, mas muda de cor a cada sentimento. Passei pela porta dele e vibrava num
tom verde esperança, mais a frente tinha uma plantação de girassol, outra de
lavanda, eu me perdia no meio delas. Sentia o vento bater no meu rosto num
toque tão sutil, que era como se #DiogoDoCéu¹ fizesse um carinho em mim.
O Céu tava lindo, mesma cor que é
o meu coração, as nuvens pareciam algodão doce. Eu adoroooo algodão doce.
Reparei que mais a frente tinha
uma capelinha, não era bem uma capela, tava mais para um santuário ou coreto.
Tinha uns banquinhos tipo de praça e um pequeno altar, nada de santos. Apenas
umas velas para iluminar. Ali você podia fazer uma prece ou meditar.
Aqui não tem religião definida. A
gente segue o amor. É nele que quero acreditar. Também não tem passagem
secreta. O segredo está em poder me acessar.
Mergulhar pra dentro e me
conectar com a minha essência é a melhor forma de imaginar.
Gabi D.
¹ Diogo do Céu é como eu chamo
Deus. Mas, isso é pauta para uma outra história. J
Texto produzido para terceira
semana do Curso de Escrita Intuitiva do @gutanaka.
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