Outro lugar de paz...


O meu lugar de paz hoje era sentar num espetinho, comer dois de coração, um de carne e muitas asinhas, acompanhado de farofa e, uma cervejinha bem “reladinha”.

Durante meus dias de internação eu desejei muitas coisas: um rodízio do Fogo&Chama*, a comida do Camarões*, o cachorro quente da Sete* e, sentar num espetinho e botar as asinhas pra descer.

Hoje era o “último” dia que eu podia fazer isso. O novo decreto determina fechamento de tudo que não for essencial, por 15 dias, aqui em Natal. Claro que o espetinho de Venâncio* não é essencial.

Minha médica, por sua vez, não liberou a cervejinha. E, pra completar o combo, eu tava com uma dor de cabeça bem chata de TPM. Ou seja, um banho de água fria.

Não foi um exercício como o proposto. Eu, num primeiro momento, não deixei vir, quis ir até ele. Entretanto, vi eu não era como eu queria, com isso, fechei os olhos e silenciei, deixei vir. Então, lembrei que o lugar de paz está dentro de mim e, daí, eu fui acessá-lo.

Percebi que tudo que eu precisava para estar em paz eu já tinha: uma página em branco do Word e deixar o coração falar.

Meu lugar de paz foi minha maior paixão, escrever. Eu acho que nunca tinha feito um texto tão longo**. Ele era leve como a inocência de uma criança, ao passo que era complexo porque tive que usar muito a minha imaginação. Era um atividade do Clube da Escrita e foi mágico ver os dois cursos atuando juntos no meu intelecto, era a verdadeira paz.

 

Gabi D.

*Restaurantes e lanchonetes aqui da minha cidade Natal.

**Link do texto do Clube da Escrita: http://gabidamasio.blogspot.com/2021/03/o-papai-e-o-professor.html

Texto para o curso de Escrita Intuitiva do @gutanaka.

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