Ahhh... eu gostaria de amar novamente.
Passei tanto tempo desacreditada
do amor, então me permiti. Era a pessoa errada.
Sofri um bocado. Então tive a
certeza de que eu e o amor somos incompatíveis. Entendi que sozinha eu estaria
sempre segura e em paz.
Até que, dia desses, me peguei
respondendo à pergunta de um diário sobre qual tinha sido a maior loucura de
amor. Não tinha nenhuma recente para contar.
É... eu havia mesmo fechado a
porta para o amor entrar.
Por medo, insegurança, desacreditada
que sou passível de ser amada. Dessa forma ninguém iria me amar mesmo.
Logo eu que sou só amor... Sabe
aquela máxima de que os brutos também amam? Eu sou. A bruta. E amo.
Amo escrever para o amor que vai
chegar. Amo fofurices. Me declarar. Amo uma surpresa para emocionar. Amo a
minha intensidade de amar.
Hoje eu queria olhar nos olhos,
abraçar, sentir os nossos corações pulsarem, viajar num beijo sublime, daqueles
que roubam o ar. A gente não falaria nada. A gente sentiria, porque isso sim é
amar. É gesto, é ato, é entrega, é verdade. Poderia ser eu e você, mas você
ainda não sabe.
Repare nos detalhes. A vida prega
umas peças e o amor sempre pode te
surpreender.
Amo você!
Gabi D.
Texto 8 - Para a comunidade de Continuidade
da Escrita Intuitiva do @gutanaka.
Comentários
Postar um comentário