O ano era 2016. Já vinha numa
busca de olhar pra dentro, me descobrir, conhecer tudo que tenho aqui, seja bom
ou ruim.
Então, percebi o quanto isso estava
me fazendo bem. Amadurecer, evoluir. Seria egoísmo demais querer isso só pra
mim.
Eu não vou melhorar o mundo se
fizer isso sozinha. Gostaria que as pessoas que me são próximas – raras –
pudessem acessar esses novos lugares em si.
Queria compartilhar com elas
aquelas descobertas e o quão eram enriquecedoras. Foi assim que escolhi semear a
gratidão como estilo de vida.
E, comecei a enxergar vida e
graça em absolutamente tudo. Tudo mesmo. Até quando as coisas não vão bem.
Já são cinco anos de grupo de Whatsapp e quatro de Instragram.
Seguimos a passos lentos. Mas penso que o sentindo não está na velocidade, e sim
no caminho.
Agradecer – verbo – é educação.
Deveria ser básico. A gratidão genuína não se baseia da boca pra fora. É do
coração pra dentro. É sentimento.
Certa ver uma amiga me disse: “porra
de gratidão.”
Lembro que ri, até escrevi sobre
isso. Não rebati, nem a fiz entender como era a “minha” gratidão. Tampouco dissuadi
a sua crença.
Segui. Seguimos.
Hoje, volta e meia, vejo ela
postar sobre gratidão. Sempre tenho vontade de comentar “porra de gratidão”.
Mas, reflito e desisto.
O exemplo arrasta e devemos ficar
só com a lição.
Amo agradecer, sobretudo, quando
algo nem aconteceu ainda. Isso é crer. E, aqui, pode faltar tudo, menos a fé e
a graça.
Que possamos, todos os dias, agradecer
o pouco para merecer o muito.
Gabi D.
Texto 4 - Para a comunidade de
Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka.
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