Carta aberta ao meu Diogo do Céu...


 

Sabe Diogo do Céu, eu não lembro de ter escutado a palavra solstício antes de receber a inspiração de escrita para essa semana.  

Em algumas culturas são considerados momentos sagrados que possibilitam a conexão com o divino – independente de qual seja a crença de cada um. Agora veja, só, o mais curioso é que o tal solstício acontece apenas duas vezes por ano e significa um bom momento para emanar boas vibrações.

Tu já pensaste se a gente espera só por esses dois momentos para vibração ser mais potente? Eu hein, tô fora.

Quero vibrar luz, amor, misericórdia, graça e paz todos os dias. Quero rogar ao senhor, meu Diogo do Céu, quer chegue com providência – nos corações duros, enrijecidos, cobertos de mágoas – de forma tão sublime para que, estes mesmos corações, possam inspirar amor, expirar gratidão, espalhar coisas boas e que façam só o bem.

Ahhh... o bem... aquele que ilumina o sorriso, que dá o abrigo, que é proteção... tá tão escasso.

Temo de verdade qual o rumo que o mundo está tomando. E não estou falando isso pela pandemia, sabe? Não podemos colocar tudo na conta do COVID-19. Essa só fez reforçar ainda mais a falta de empatia, de amor, de cuidado pelo outro. Os governantes a aproveitaram para mais e mais manobras de corrupção e descaso.

Está tudo tão sombrio por aqui e, penso que estamos caminhando para um verdadeiro massacre político que virá com as próximas eleições. Já lhe adiando, Diogo do Céu, o Brasil vai demandar muitas horas extras para o senhor e seu exército. O povo aqui perdeu a noção de civilidade.

Tô com muito medo. Que o senhor me conceda sabedoria pra lidar com tudo isso da melhor forma. Peço proteção no nosso caminhar. Nos cubra com seu manto de amor. Joga luz onde só há escuridão.

Ademais, toda minha gratidão por não soltar da minha mão.

 

Gabi D.

Texto 13 - Para a comunidade de Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka e @becker.carolina.

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