Um samba de amor...

Quando recebi a proposta do desafio quatro pensei: “escrever sobre minha música preferida vai ser moleza”. Ledo engano. Não conseguia escolher uma. Já até desistira de escrever para esse módulo quando, salva pela Ana, ganhei mais uma semana de prazo.

Ouço muita música. Não há um dia que eu passe sem me embriagar com letras e melodias que, parecem mais um abraço. Nessa semana extra passei a ouvir com outro foco, queria que alguma música me escolhesse, já que eu não estava sendo capaz de escolhê-la. Foi quando eu percebi que estava muito na beirinha da água, as músicas vinham como ondas, mas não me banhavam a contento. Eu precisava era mergulhar. Mergulhei. Fundo.

Então percebi que o samba não era uma onda, mas o mar inteiro. Tal qual o amor e toda sua imensidão. Logo, eu não tinha como escolher, tampouco ser escolhida por apenas um.

Um samba de amor dá ritmo aos nossos dias, é a cadência entre cabeça e coração, no devagar miudinho faz da nossa vida uma canção. E como não querer viver um amor tipo um samba cheio de emoção?

“o samba é um companheiro desses que o coração não trai...”

João Nogueira, Cartola, Reinaldo, Jorge Aragão, Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Moyseis Marques e Toninho Geraes.... todos cantam sambas de amor que me tocam. Todos fazem a trilha sonora da minha vida. Porque meu coração não bate, ele samba.

Com eles a minha “lucidez se aninha”, a vida vira “um refrão”, porque “eu sou de sonhar e acreditar”, um verdadeiro “ser de luz” em evolução e “minha missão” é “sorrir, resistir e insistir até onde for minha fé”...