E estava. A noiva era eu.
Não acredita que eu já fui casada, não é?
Às vezes nem eu.
Se perguntasse à Nega ela diria que não foi um casamento,
foi um cagamento. (kkkk)
Desculpa, eu não queria rir, o assunto é sério. O padre
estava fazendo todo o discurso sobre matrimônio. Enquanto ao fundo tinha uma música
instrumental que eu não consigo lembrar.
Se eu não lembro nem que fui casada, avalie as músicas que
tocaram na cerimônia. (kkkk)
Ri de novo. É impossível parar de rir quando lembro. Da
semana. Do dia. Da celebração.
Genteeeee, eu estava brigada com o noivo, passamos a semana
toda sem nos falar. Ele faltou ao ensaio com a desculpa de ir na despedida de
solteiro. Além de que, passou a semana doente, tamanha era a ressaca. No dia
antes da celebração, tivemos uma reunião/confissão com padre que, diante do
estado do rapaz, sugeriu fazer a cerimônia com os noivos sentados.
- Tá doido, padre? (kkkkk)
Pedi perdão, claro.
Meu tio quem me conduziu, perguntou se eu queria dar umas
voltas pra fazer o charme de atrasar. Respondi que eu nem deveria ir, então é
melhor não dar voltas pra vontade de faltar – ao meu casamento – não aumentar.
Olhando pra essa história eu penso: terá sido mesmo um
cagamento?
Gabi D.
_____________________________________________________
Desafio 001Jul do Clube da Escrita, ministrado
pela @anaholandaoficial.
O primeiro desafio de julho nos propõe
escrever uma crônica com humor e sarcasmo.
Comentários
Postar um comentário