Detesto errar. Esquecer algo. Fazer
uma burrada por falta de atenção. Eu abomino falta de atenção. Sou me principal
algoz e nem pestanejo para afirmar isso.
Eu me xingo, esbravejo, grito um
mega palavrão. E como se tudo isso não bastasse, eu ainda fico triste,
decepcionada, me penitenciando ainda mais.
Enquanto escrevo aqui, posso ouvir
a voz da minha psicóloga dizendo: - vamos guardar esse chicote?!
Daí eu paro, olho de fora,
analiso algumas perspectivas e me peço perdão – em algumas vezes – ainda não
evoluí o bastante.
Contudo, penso que já é um bom
caminho. Tenho olhado pra mim com mais cuidado, amor e compaixão. Acolho as
falhas, fraquezas, medos, angústias, ansiedades e burradas com mais afeto, pois
consigo olhar por outros ângulos e me colocar em vários lugares, não só de
vítima ou burra ou fraca ou o que mais de ruim que me intitulo.
E olha que nem vou entrar aqui no
assunto peso, pois é de envergonhar os rótulos que me coloco. Outra etapa que sigo buscando aceitar ou, se não for para
aceitar, que eu busque me acolher, o que não devo e não quero é me machucar.
Não mais.
Gabi D.
Texto 14 - Para a comunidade de
Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka e @becker.carolina.
Comentários
Postar um comentário