Pare e repare me lembrou da
música dos Paralamas do Sucesso. Curioso como a música tá sempre tão presente nos
meus dias.
As ouço tanto que raramente
reparo nos outros sons a minha volta. Tanto que, quando escuto algo ou acho
estranho ou me assusto.
Do meu escritório ei quando o
vento tá bom. É quando as latinhas decorativas do bar batem umas nas outras; ou
quando a porta de entrada dá uns solavancos, como se respondesse ao vento.
A cada meia hora o cheirinho da
sala dispara e o perfume de lavanda se espalha. É sempre um bom momento para
parar e apenas sentir. Tô até achando que ele tem “adubado” as felicidades. No
plural. São duas – a macho e a fêmea – foi assim que me venderam as plantinhas.
Elas estão saltitantes, verdinhas. Não posso esquecer da água, né. É vida! E em
abundância.
Mas o que eu mais gosto mesmo é
de sentar no sofá, contemplar a imensidão azul do céu e o verde do parque das
dunas, que parecem mais um verdadeiro quadro que decora minha sala, uma espécie
de cartão postal para me receber todos os dias e lembrar que o mundo é lindo
demais para a gente não contemplá-lo. Quiçá não preservá-lo.
Viva!!!
Gabi D.
Texto 16 - Para a comunidade de
Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka e @becker.carolina.
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