Eu gosto muito de estar só. Amo
minha companhia. Domingo fazendo vários nadas é meu momento preferido na
semana. Gosto de me ouvir, me sentir, olhar pra dentro. Gosto do silêncio,
assim ouço melhor meu coração.
Me isolar é o primeiro indicio de
que não estou bem, embora adore fazê-lo quando estou. Parece confuso, né?
Sempre me vi muito só. Eu por mim, eu comigo, eu para mim, logo, me acostumei a ser assim.
Vejo pessoas que não suportam
comer sozinhas; outras que não cogitam viajar sozinhas; tem quem entre em
pânico por estar em casa sozinha.
Eu faço qualquer uma dessas coisas
– sozinha – de boaça. Adooooro!
Contudo, não me vejo sozinha no
mundo. Não sei como seria a vida sem amigos, famílias, rede de apoio, pessoas
que me inspiram a crescer, aprender, viver.
Eu gosto de estar sozinha por
opção, mas não me vejo no mundo sem gentes.
Defendo a filosofia que gente
precisa de gente para ser gente.
Amo sorrisos, colo, abraços. Não
gosto que falem pegando em mim, tampouco de ser simpática sem estar a fim, entretanto,
não dá pra viver sem um afago, uma palavra amiga, um carinho.
Somos todos UM. E nisso que acredito.
Embora, muitas vezes, eu prefira ser UM sozinha. (kkkk)
Pra você, Ubuntu.
Gabi D.
Texto 18 - Para a comunidade de
Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka e @becker.carolina.
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