Por vezes (muitas) eu usei a metáfora de que tenho sido mais bombeira do que produtora de eventos/profissional de marketing.
Eu gosto de briefing, de planejar,
de me antecipar a tudo. Detesto imediatismo e urgências, porque só tem pressa
quem tá atrasado e, esses cenários são bem propícios para erros que parecem
mais um efeito dominó.
Logo, eu prefiro o certo/bem feito
do que o fácil. Sempre é possível? Jamais! É aí que entra a Gabi bombeira, numa
situação específica, inusitada, emergencial.
Contudo, essa fardinha vermelha
tá sendo batida que, o fogo de tão bem controlado não ficou nem uma faísca se
quer. Tô com meus projetos pessoais e tudo que curto fazer para me “alimentar”,
crescer, aprender parado. O fogo da criação parece que não pega por nada.
Tenho me sentido fraca, como se o
meu combustível tivesse cessado. O mês de agosto não teve um escrito, o que me
deixa ainda mais triste, o de setembro tá sendo menos tenso, já consegui
escrever algo. Agora mesmo, por exemplo, estou na mesa de um bar, depois de uma
semana exaustiva, escrevendo esse texto enquanto degusto uma cerveja.
Esses momentos de entrega, de
colocar no papel tudo que me preenche, tanto que transborda no lápis, é um
alívio pra minha alma escritora e meu coração sedento de jorrar tudo que tem
nele.
Quem sabe era esse álcool que
estava faltando?
Brincadeira à parte, acho que
esse foi o momento mais feliz dessa semana. Não pelo álcool, mas por eu me permitir
fazer algo que EU queria. Sentar num espetinho que desejava há alguns dias,
tomar 3 cervejas que já não saboreava há 13 dias e, como se não bastasse, emplacar
um texto que, pareceu começar tímido e apagado, assim como o fogo. E tá
chegando ao fim com uma faísca de esperança por ter me arrancado um sorriso.
Gratidão lápis, caderno e Escrita
Intuitiva pela proposta e, consequentemente, inspiração.
Que venham grandes labaredas!
Gabi D.
Texto 24 - Para a comunidade de
Continuidade da Escrita Intuitiva do @gutanaka e @becker.carolina.
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