Me perdi de mim...

 


Eu só lembro da última vez que escrevi aqui porque fica a data registrada na postagem. Desde 29 de setembro não produzi nada. Para o blog, claro.

Abandonei a Escrita Intuitiva, não frequentei os encontros do Clube da Escrita, tampouco, consegui produzir nada espontâneo. Me fechei. Me abandonei. Me perdi. De mim e daquilo que mais amo. Escrever.

Esse período só não foi de todo ruim, pois consegui escrever algumas cartas abertas para pessoas que são muitooooo especiais. Outras para o correio do céu. E, o melhor de tudo, consegui me achar depois da “imersão por amor a você”. Foi como se o que travava fosse arrancado e ficado por lá mesmo. Ainda bem. Depois disso consegui finalizar o livro e deixar esse peso que tanto me afligia lá em 2021. Graças ao protagonista dele: Diogo do Céu.

Para mentes ansiosas como a minha, sentir que está procrastinando com aquilo que mais se ama, é doloroso demais. A cobrança aumenta. O chicote não descansa e não tem como ficar em paz, avalie deixar o coração falar...

Fiquei bem frustrada com o Clube, pois está pago, eu deveria poder voltar nos encontros e desafios, mas tudo foi tirado do ar. Não terei como voltar no que passou, então só me resta olhar pra frente.

Depois que abandonei o que me calava, tô bem mais leve e com uma vontade gigante de escrever. Sobre a vida e, claro, o amor. Por mim, pelos meus e quem sabe para aquele que vai chegar.

As cartas irão voltar, os textões e legendas também.

O amor, que estava calado, quer gritar.

Eu? Quero me entregar.

Chega de se perder.

Sou instrumento de um coração que quer transbordar.


Gabi D.


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