Foi no último sábado. Não ontem, o passado. Amanheceu aquele tempinho nublado, preguiçoso. Uma vontade danada de ficar na cama um pouco mais.
Fiz a VT, até que foi objetiva (🙏🏽) e, na saída, o mundo parecia que ia se desmanchar em água. Era chuva. Muita.
Procrastinei mais uma vez o supermercado. Eu tinha ânsia de chegar em casa. Jogar os tênis num canto e me esparramar no sofá. Apaguei!
Até que o telefone tocou:
- Alô?
- Tá em casa?
- Tô!
- Desce aqui, to na porta. É rapidinho.
- Indo…
Cara amassada, olhinhos apertados, totalmente supresa e sem graça. Entrei no carro. Nos olhamos timidamente.
Sabe aquele riso encabulado de quem não consegue encarar a outra pessoa? Era o meu.
Sabe aquela cara de joguei a toalha? Era a dele.
Ainda tentei perguntar: que novidade é… quando fui surpreendida por um beijo. Que beijo!
Já faz uma semana, mas basta eu fechar os olhos que posso sentir tudo aqui outra vez. Os lábios se tocando, sua mão na minha nuca, nossos corações em um cheio de emoção…
Sabe o que aconteceu depois do beijo? Eu também não sei. Acordei!
Estou te esperando, quero terminar esse diálogo. Precisamos, na verdade. Quero sentir de novo…
Não demora tanto, é dolorosa essa espera. Pode chegar de supresa, não precisa bater na porta, é só entrar. Casa e coração estão abertos pra te amar.
Talvez você não saiba, mas é o amor que vai chegar!
Gabi D.
💕💕💕
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