Desci na quarta. Aquele ritual de pegar comida e enquanto espero, contemplo o céu, converso com minha estrelinha. Ela tava meio escondidinha, o tempo queria fechar, mas dava pra vê-la brilhar. Tímida, mas estava lá.
Na sexta, desci de novo.
Repetimos a dose. Ela estava mais brilhante. Radiante. Conversamos um pouco.
Bem pouco. Dessa vez o entregador não custou.
No sábado, foi inevitável, eu tive que descer. O tempo tava fechadão, te procurei na imensidão do céu. Só tinham nuvens densas. Parecia que você não estava lá...
...Mas você sempre está!
Embora eu não possa te tocar. Eu
posso sentir. E você sempre está!
Eis que chegou o domingo, o tal “dia
das mães”, por aqui é só mais um dia. Em todos eles você sempre está. Nesse, em
especial, estávamos todas. Suas três meninas, já idosas, é bem verdade.
Cansadas e saudosas. Sempre juntas, cuidando umas das outras.
Falamos na senhora. Lembramos. Rimos.
Sentimos. Aposto que a senhora também. Na mesa, os quatro lugares ocupados,
porque no seu, você estava lá.
Obrigada por está sempre aqui.
Pra mim.
Feliz todo dia, minha estrelinha!
Gabi D.
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