Foi assim, escrevendo sobre perdas e ouvindo Jau que lembrei da gente. Voltei para àquele final de tarde, contemplando o pôr do sol, em Tourinhos. Era sábado, 11 de março. Um pic-nic à beira mar, um time lapse acompanhando o astro rei. E a gente brincando na areia, igual o mar. Bobo, brega, leve.
As músicas de Jau sempre me
emocionaram, letra linda, melodia e arranjos na medida. Agora, especialmente
essa, terá uma emoção a mais. “Conchas, ondas, sonhos, canções, laços,
beijos...nós dois...”
Deu saudade. Pensei em te escrever, queria te contar que temos mais uma música pra chamar de nossa. Mas lembrei que no meio disso tudo nos perdemos. Não existe mais nós, pelo menos não juntos.
Sabe os laços? Se toraram.
Os sonhos? Estou matando cada
um.
Os beijos? Temo esquecer do
gosto.
As canções? Essas eu não sei se
quero esquecer.
Vai que, em outra vida, Diogo
do Céu cruza nossos caminhos novamente, com mais coragem e maturidade, né? Eu
quero escolher pra gente as mesmas canções. A trilha sonora das nossas vidas será
a mesma. Nessa e em todas as outras vidas.
Porque eu só tenho duas
certezas hoje: uma é que vou morrer e a outra é que me apaixonaria por vocês
quantas vezes fosse preciso.
Você se foi tão cedo, tínhamos
tantos planos, sabe aquela viagem de férias que faríamos juntos? Desisti, não queria
viver isso sem você. Espero que o tempo passe mais rápido e leve embora a dor
que volta e meia me trava. Porque nossa história, o que vivemos, nenhum conto
de fadas poderia ser mais mágico. Nenhum amor poderia ter sido tão sublime. Isso
ninguém poderá nos tirar.
Tinha mais coisas que eu
gostaria de te dizer, mas por enquanto não consigo. Então espero que meus
escritos possam te encontrar onde quer que você esteja.
Com amor,
GD!
PS 1: o vídeo que você deu um jeito de nos eternizar.
https://www.youtube.com/watch?v=sYBUMmALF4s
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