Oito meses que travei. Não consegui escrever mais nada.
Logo eu que amo a escrita. Amo uma página em branco pra deixar meu coração transbordar. Amo. Muito.
Eu só sei escrever sobre amor…
Sim, eu sou essa intensa. Profunda. Emocionada. PROINTENSIONADA!. Inventei agora, a mistura daquilo que eu sou é muito.
Hoje, enquanto lia as neswsletters que me abastecem de bons conteúdos toda semana - a maioria sobre leitura e escrita - vi duas frases que me marcaram muito.
A primeira da Ana Holanda, dizia uma que “Quando olho meus textos, percebo que são uma extensão de mim. Minha sensibilidade, meu olhar.”
A do Lucão, por sua vez, dizia: “Para escrever criativamente, a gente precisa exercitar nosso olhar. O tamanho do mar depende dos olhos…”
Nos dois casos eu senti um nó na goela e uma vontade descomunal de escrever. Era como se a imensidão do meu mar fosse só uma poçinha de água rasa e suja, pois nem me reflete, não sai nada através de mim.
Eu só sei escrever sobre amor…
Talvez eu tenha desaprendido a amar. Depois que o amor morreu, parece que me levou junto pra debaixo de sete palmos de terra. E meu peito que transbordava agora vive vagando, tentando, acreditando… querendo a todo custo reencontrar um amor. Ao acaso. Na sorte. Alinhada com o universo. E caso as nossas vontades não se combinem, que prevaleça a as tuas.
Eu só sei escrever sobre amor…
E, talvez por isso, queira tanto amar / escrever. Talvez por isso eu tente, gaste todo meu latim, mostre, aposte, acredite. Até eu desistir…
E não é por não amar, é por nã conseguir acreditar!
Eu só sei escrever sobre amor… E pretendo continuar – PROINTENSIONADA – deixando o coração transbordar a partir do que vejo, sinto, e principalmente, quem sou.
Eu sou sou amor!
Com amor, GD
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